quarta-feira, 28 de abril de 2010

PRECISAMOS...

Precisamos guardar a Palavra de Cristo e não negar o Seu Nome.

Precisamos entender que a obediência a Deus não significa uma vida perfeita e abençoada, sem problemas e dificuldades.

Precisamos entender que a fé em Cristo não nos coloca numa bolha protetora, onde nada de mal nos atingirá.

“Tudo posso naquele que me fortalece”. Muitos repetem esse versículo como uma frase mágica, um amuleto, mas deviam lembrar que em Cristo (que nos fortalece) podemos tudo, tudo mesmo.

Podemos até mesmo sofrer doenças, podemos até morrer de câncer, podemos até sofrer de depressão, podemos até passar tribulações nesta vida.

Podemos até partir desta vida de maneira terrível, como aconteceu com os pastores José Valadão de Souza e Nelson Palmeira dos Santos, da Assembléia de Deus, mortos num acidente ocorrido no dia 24/02/2010, na Rodovia do Contorno, trecho da BR 101 que liga Serra a Cariacica na região metropolitana de Vitória, no Espirito Santo.

Podemos tudo isso, sem que signifique que algo está errado em nossa comunhão com Deus.

A pergunta que não quer calar, encontramos no Evangelho de Lucas, 18.8: "Quando vier o Filho do Homem, porventura ainda achará fé na Terra ?"

A resposta cabe a cada um de nós.

terça-feira, 27 de abril de 2010

AS PALAVRAS TEM PODER !

A linguagem evangélica tem sofrido mudanças radicais. Isso é resultado da mudança de idéias e costumes dos cristãos.

Antes suplicávamos a Deus, agora exigimos, determinamos, decretamos e profetizamos.
Antes nos ajoelhávamos aos pés de Cristo, agora encostamos Deus na parede.
Antes louvávamos a Deus, agora cantamos pro diabo ouvir.
Antes íamos à Escola Dominical, agora vamos orar no monte.
Antes buscávamos a face de Deus, agora buscamos o reteté de Jeová.
Antes perdoávamos, de todo nosso coração; agora, liberamos perdão.
Antes cantávamos, agora ministramos louvor.
Já fomos protestantes, “bíblias”, “crentes”, agora somos gospel.
O viver para Cristo, o viver pela fé, o viver da Palavra, foi trocado pelo viver no sobrenatural de Deus.
Antes nos preparávamos na Terra para ir morar no céu, agora queremos trazer o céu para a terra.
Antes nós evangelizávamos nas praças e ruas, distribuindo de casa em casa humildes folhetos, às vezes mesmo em papel jornal, que falavam de Jesus e do seu Evangelho; agora, ficamos satisfeitos em ir nas praças e declarar que nossa cidade, nosso Estado, nosso País, são do Senhor Jesus, e amarrarmos as potestades da violência, do suicídio e dos problemas sociais, como se isso resolvesse tudo.

Muitos cristãos de hoje precisam se arrepender e voltar ao primeiro amor; muitos dos líderes de hoje precisam lembrar-se de onde caíram e tornar às primeiras obras; muitas igrejas de hoje em dia precisam voltar a viver na dependência de Deus, guardar o que ainda tem de vida com Deus até que Cristo volte.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

(IN)GRATIDÃO GOSPEL

Muitas das novas igrejas, denominações e comunidades que conhecemos hoje em dia tiveram seus líderes nascidos e criados em igrejas evangélicas tradicionais e pentecostais, como a Batista, a Quadrangular, a Metodista, a Assembléia de Deus, entre outras. Então, por quê algumas dessas pessoas atualmente adotaram uma postura de rejeição de suas raízes evangélicas, esquecendo-se que foi na Igreja Batista que tiveram um encontro com Cristo, que foi na Quadrangular que foram libertos dos vícios, que foi na Assembléia de Deus onde receberam o revestimento do Espírito Santo ? Tais pessoas acabam indiretamente negando a fé em Cristo, passando a crer mais na placa da igreja onde congregam, tendo mais fé no templo de Deus do que no Deus do templo.

Alguns dos novos crentes de hoje demonstram até mesmo uma certa ingratidão com suas raízes evangélicas. Não se lembram que foi a primeira geração de evangélicos que desbravou florestas para falar de Jesus aos caboclos e ribeirinhos, enfrentando fome e frio, sofrendo e morrendo de malária e outras doenças tropicais, remando horas e horas para ganhar uma alma para Cristo, dirigindo cultos à luz de velas e lampiões em lugares onde nem a Coca-Cola nem os Correios haviam chegado, muitas vezes se alimentando apenas das frutas que caíam das árvores. Tudo isso com um único objetivo: cumprir o IDE de Jesus.

E foi essa primeira geração, que alguns acham “careta, quadrada, igrejeira, sem visão de Reino”, foi essa geração que deixou alguns “presentes” para os que estão chegando agora: templos bem construídos, rol de dizimistas bem consolidado, obras e trabalhos sociais estabelecidos, livros e canções inspirados que falam ao coração e trazem a presença de Deus, e (por que não dizer ?) uma sociedade mais aberta ao Evangelho.
Aliás, visão do Reino pode ser até maior que uma igreja, comunidade, ministério ou denominação, mas não é maior que a Igreja.

Essa primeira geração de evangélicos fez tudo isso sem precisar se envolver na política e nas politicagens, sem usar ritmos mundanos para “sacudir o esqueleto das ovelhas” e “entreter os bodes”, sem precisar de uniformes brilhantes e danças bem coreografadas, sem que fosse necessário “exorcizar” o dinheiro para fora dos bolsos dos fiéis.

Por que estamos sendo ingratos a eles ? Por que estamos desprezando sua herança ? Por que, com a desculpa de “quebrar paradigmas” e “quebrar regras”, estamos removendo os marcos antigos que nossos pais deixaram, liberando o proibido e proibindo o que deveria continuar liberado ? O que está acontecendo com a atual geração de evangélicos ? Por que estão querendo reinventar a roda e descobrir de novo o fogo ? Será que tudo que existia antes, estava errado e não prestava ? Deus podia até não fazer as pessoas caírem no poder, não dar dentes de ouro para os crentes, podia até não derramar a “unção de ousadia e de conquista”, mas em compensação salvava, curava e batizava com fogo do céu, e além disso transformava bandidos, prostitutas, marginais, viciados e párias de todo tipo em pessoas de bem, mães e pais de família, honestos patrões e empregados.

Pretendendo ter uma “visão além do alcance”, muitos estão ficando cegos espiritualmente. Pretendendo viver por fé, muitos estão andando por vista. Pretendendo ser “impactados”, muitos cristãos acabam ficando afastados de Deus.

Tenhamos cuidado, há muitos séculos atrás um querubim ungido, um anjo de uma alta classe espiritual, também quis “romper seus limites naturais” e “subir a níveis mais altos”, mais exatamente, ele queria subir ao trono de Deus. Seu nome era Lúcifer. O resto da história nós conhecemos.

Que Deus nos ajude e tenha misericórdia de nós.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Restauração da Igreja - parte 2

Fala-se muito hoje em dia na "restauração dos 5 ministérios", como se durante muitos séculos Deus tivesse deixado de levantar pastores, profetas, apóstolos, doutores e mestres na Palavra. Será que a Igreja estava tão ruim antes, e somente agora, com as novas revelações, a nova unção, as novidades gospel, só agora Deus está agindo no meio do seu povo ? Isso combina com o Deus da Bíblia ?

É verdade que nem sempre houve pessoas nas igrejas com o título de apóstolos, mas sempre houve pessoas com ministério apostólico; basta lembrar do Pr. Otoniel Alencar, chamado de "Apóstolo da Amazônia" por seu trabalho de evangelização e desbravamento na Região Norte, especialmente em nosso Estado do Amapá.

Nem sempre houve pessoas com título de Mestre ou Doutor nas igrejas, mas sempre houve pessoas com o ministério do ensino, com o dom de ler, sistematizar, interpretar e ensinar as Sagradas Escrituras ao povo. Também não faltaram pastores e pessoas com o dom pastoral, de apascentar o povo; Por fim, também não deixaram de existir profetas e pessoas com o ministério profético (embora hoje em dia existam mais profetizadores do que profetas...).
Deus nunca deixou de se manifestar entre o seu povo, apesar de todo o pecado e perseguição que acompanharam a igreja de Cristo.

Então, qual é essa restauração de ministérios, que tanto se busca e de que tanto se fala?

É bem possível que tudo isto seja apenas o que o Apóstolo Paulo já tinha nos avisado em sua 1ª Carta a Timóteo, 4.1,2: “Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios; pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência”.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Restauração da Igreja - parte 1

Ide, fazei discípulo de todas as nações, batizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, ensinando-as a guardar todas as coisas que vos tenho ensinado. (Mt 28. 19-20)
Quando Jesus Cristo passou por esta terra, deixou aos seus seguidores uma tarefa. Não foi entreter as pessoas. Não foi divertir as pessoas, não foi agradar a sociedade; não foi bajular os poderosos.
O verdadeiro trabalho da Igreja de Cristo neste mundo é anunciar o Evangelho e proclamar as boas-novas de salvação para a Humanidade, através da fé em Cristo Jesus. Essa é a prioridade da igreja. Se em cada templo evangélico existisse uma lista de tarefas, pregar o Evangelho seria a primeira delas.
Mas é isso que os cristãos de hoje estão fazendo ? Nem sempre. Na verdade, alguns deles estão fazendo exatamente o contrário do que a Bíblia recomenda. Uma crise de identidade parece ter começado em muitas igrejas, comunidades, ministérios e denominações. Muitos estão se esquecendo quem são, estão se esquecendo de quem Deus é.
Hoje se fala muito no meio evangélico em "restauração" da igreja. Até parece que a Igreja de Cristo viveu por muitos séculos derrotada e sem forças para resistir ao mal, e somente agora nestes últimos tempos a nova geração descobriu como fazer as comportas dos céus se abrirem e as bençãos e o poder serem derramados sobre os cristãos. Mas se isso fosse mesmo verdade, como ficariam as palavras de Jesus, quando disse: "Edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela" ?
É interessante que essa idéia da igreja derrotada aparece também em algumas seitas religiosas, que ensinam ter existido uma época em que Deus lhes revelou que todas as correntes evangélicas e igrejas estavam erradas, e Deus levantou um líder para reerguer a igreja verdadeira.
A igreja de Cristo não precisa ser restaurada, precisa apenas voltar ao primeiro amor, volver às primeiras obras, e aguardar a volta triunfal de Cristo.

quarta-feira, 24 de março de 2010

EVANGELHO DO MERECIMENTO versus EVANGELHO DA NECESSIDADE


Em Lucas 7. 1-10, encontramos um episódio muito interessante na vida de Jesus: a cura do empregado de um centurião romano (comandante de uma centúria, ou seja, 100 soldados).
Nos chama a atenção, em primeiro lugar, as palavras dos anciãos dos judeus que moravam naquela região, ou seja, pessoas importantes, líderes daquela comunidade judaica. Foram eles que levaram a Jesus o pedido do oficial romano, e até mesmo procuraram “dar uma forcinha”, dizendo que o oficial merecia ser atendido (“é digno que lhe concedas isto”), pois amava a nação judaica (algo espantoso para um romano) e tinha construído com seus próprios recursos uma sinagoga, ou seja, uma espécie de igreja para os judeus daquela cidade.
Nos dias de hoje, uma autoridade não-evangélica que simpatizasse com os crentes e construísse uma igreja para eles seria também muito considerada...
As palavras dos judeus nos chamam a atenção porque expressam bem uma idéia comum naquela época: quando somos merecedores, Deus nos abençoa. Essa idéia, além de fazer parte da cultura judaica, também está muito presente no meio cristão: se formos dizimistas fiéis, ofertantes mão-aberta, obedientes aos mandamentos, então Deus nos abençoará.
Esse é o evangelho do merecimento, que aparece novamente na história do fariseu e do publicano. O fariseu não orava, mas apresentava a Deus seu currículo: Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros; nem ainda como este publicano. Jejuo duas vezes na semana, e dou os dízimos de tudo quanto possuo. Mas ele não saiu justificado para sua casa.
Agora, a lição do oficial romano é diferente: ele diz a Cristo que não é digno (ou seja, não merece) que Jesus vá até sua casa curar seu empregado, mas bastava dizer uma palavra, e seu empregado ficaria bom. E acrescentou “Porque também eu sou homem sujeito à autoridade, e tenho soldados sob o meu poder, e digo a este: Vai, e ele vai; e a outro: Vem, e ele vem; e ao meu servo: Faze isto, e ele o faz”, com isso, queria deixar claro que, se ele, um simples homem, tinha autoridade para ordenar e ser atendido pelos seus soldados, muito mais o Senhor Jesus.
Este é o evangelho da necessidade, em que se reconhece que não somos merecedores de nada, pois até a própria salvação nos foi dada de graça, pela misericória de Deus. Neste evangelho, as bençãos vem à nossa vida não porque mereçamos, mas porque precisamos. Neste evangelho, reconhecemos que Deus está em cima e nós embaixo, que Deus é Senhor e nós somos servos.
Voltando à história do fariseu e do publicano, a atitude deste era radicalmente oposta à do primeiro: nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: O Deus, tem misericórdia de mim, pecador! Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele.
Qual está sendo nossa atitude hoje em dia ? Fariseus ou publicanos ? Oficial romano ou anciãos dos judeus ? Merecedores ou necessitados ?
O resultado ?
“Porque qualquer que a si mesmo se exalta será humilhado, e qualquer que a si mesmo se humilha será exaltado” (Lucas 18.14).

quarta-feira, 10 de março de 2010

Guia profético 2010 - parte 1

Visitando o site do Ministério Terra Santa (http://mts.org.br ), encontrei o interessante GUIA PROFETICO 2010. Em seu terceiro tópico, dizia:“O ano de  2010 será o estabelecimento de uma Nova Geração:Esta nova Geração está pronta  para substituir uma liderança ultrapassada, sem visão e permissiva. Serão levantados os políticos jovens de grande visão nacional – social e os novos e conquistadores ministros do Evangelho. Eles trarão uma grande transformação as nossas nações.”.
Não é de hoje que se fala de uma “nova geração” de evangélicos como se fosse uma espécie de “salvação da lavoura”. Pode dar a impressão de que tudo que tivesse sido feito pelas antigas gerações não fosse aproveitável, esquecendo-se que foi essa primeira geração que desbravou florestas e igarapés, pregando o evangelho a ribeirinhos e agricultores, enfrentando (como aqui na minha Região Norte) ataques de malárias, cobras, onças, além de horas remando em rios e atravessando matas, não para profetizar ou buscar dízimos e ofertas, porém movidos pelo “ide” de Jesus.
É preciso muito cuidado para não supervalorizar o novo, até porque este tem suas virtudes, assim como o antigo; porém, se mal encaminhado, pode trazer grandes problemas. Afinal, não podemos nos esquecer que no livro de Juízes, menciona que após a morte do líder Josué e de sua geração, surgiu “uma nova geração que não conhecia o Senhor, nem a obra que havia feito sobre Israel”. Essa “nova geração” viveu numa gangorra, às vezes embaixo (oprimida pelos filisteus, amorreus e outros “eus”) e às vezes por cima (quando se arrependia e clamava ao Deus da antiga geração).
Vigiemos e oremos.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Comércio da fé

I
Tem camisa com nome bem escrito
Tem bonezinho pintado e estiloso
Tem disco com cantor ruim, fanhoso
E trancelim com pingente esquisito
Vendem pulseira com o nome Cristo
Também o bom óleo da unção
E os lobos enricando de montão
Té parece que fazem por pirraça
No comércio da fé Jesus não passa
De um produto vendido à prestação

II
O "pastor" faz ginástica e aliena
"Foi Jesus quem mandou tem que pagar
E tá no Inferno aquele que negar
E pague logo porque vale a pena"
Muito triste contemplar a cena
Desses lobos roubando a multidão
Pastoreiam bolso de irmão
Falso profeta em meio da massa
No comércio da fé Jesus não passa
De um produto vendido à prestação

III
Retratinho, santo, escapulário
Livro, reza, receita de oração
Tem de tudo na feira da ilusão
Depenam e lhe levam o salário
Tem a fala mansinha do vigário
Do “pastor” vigarista, espertalhão
Que formou-se no curso de ladrão
Tenho um nojo danado dessa raça
No comércio da fé Jesus não passa
De um produto vendido à prestação

IV
Tem o padre da coreografia
Se rebola para atrair fiéis
Vende broches, pulseiras, e anéis
Caso pudesse vendia a sacristia
Inda chama-se filho de Maria
É mentira não creio nisso não
Maria não foi mãe de ladrão
Ela foi uma mulher Cheia de graça
No comércio da fé Jesus não passa
De um produto vendido à prestação

V
Caso Cristo resolvesse aqui andar
Ensinando, pregando, dando exemplo
Expulsava esses vendilhões do templo
Com chicote no lombo até ralar
E dava um banho de sal pra ajeitar
Esse bando de enganador ladrão
Sou pastor e me sinto na razão
Comem dinheiro parecem uma traça
No comércio da fé Jesus não passa
De um produto vendido à prestação

Fonte: http://veshamegospel.blogspot.com/search/label/Comercio%20da%20F%C3%A9

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

SILAS MALAFAIA NO PROGRAMA DO RATINHO

Hoje assisti pela primeira vez no ano ao Programa do Ratinho, no SBT. Na telinha, um debate superquente: a PL 122/2004, o projeto de lei que (infelizmente) já foi aprovado na Câmara dos Deputados e agora segue para o Senado. Se aprovado, irá criminalizar como “discriminação” a simples manifestação de opinião das igrejas evangélicas em desfavor do movimento GLBT (gays, lésbicas, bissexuais e transexuais).
O Pr. Silas Malafaia debateu com a Deputada idelizadora do projeto de lei, e conseguiu colocar com muita propriedade argumentos filosóficos, religiosos, jurídicos e sociais que desaprovam essa verdadeira aberração que (mais uma vez) nossos ilustres parlamentares aprovaram.
Oremos e lutemos para que não seja aprovada essa afronta à ordem jurídica, à democracia, e á Palavra de Deus.
Em outras oportunidades retomaremos o assunto.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

2010

No ano de 1982, o escritor de ficção científica Arthur C. Clarke (falecido há dois anos), publicava o livro “2010: o ano em que faremos contato” (eu sei, eu li 4 vezes !). Em resumo, tratava da descoberta pela Humanidade de uma inteligência alienígena, a qual ajudava a evitar uma guerra nuclear (na época, esse era o grande medo coletivo das pessoas, em plena Guerra Fria, repleta de hostilidades entre as superpotências Estados Unidos e União Soviética).
Os anos passaram e chegamos a um 2010 bem diferente do que Arthru Clerke imaginava. A União Soviética não existe mais (apesar da Rússia manter seu estoque de ogivas nucleares como uma respeitável ameaça), os Estados Unidos tem problemas mais sérios a resolver do que construir naves espaciais tripuladas (como por exemplo, resolver o problema de seu sistema de saúde pública e decidir como tirar o pé do atoleiro do Iraque e Afeganistão sem perder muito a dignidade de superpotência). Quanto à inteligência alienígena, continua sendo uma espécie de religião para muita gente. Ao mesmo tempo que muitos não acreditam em Deus e desprezam a Bíblia, há outros que acreditam piamente que no Juízo Final (em 2012 !), discos voadores os salvarão da catástrofe.
O que não mudou mesmo foi a Humanidade: corrompida, distante de Deus, em guerra contra o próximo e contra si mesma. E a cada dia só piora mais. Verdadeiramente, a Bíblia tem razão quando nos assevere: “não há um justo, nem um sequer” (Rm 3.10).
Vemos também que realmente “Deus confunde os sábios na sua própria sabedoria” (1º Co 3.19). Apesar de grande visionário, Arthur Clarke não poderia imaginar que chegaríamos a 2010 em uma situação muito distante do que se imaginava: não colonizamos a Lua, não temos carros voadores, nossas estações orbitais são primitivas, não eliminamos a fome, a guerra e outros males da Humanidade.
Do Homem são as intenções do coração, mas de Deus a resposta d boca. Finalizo lembrando as palavras atualíssimas do apóstolo Tiago: Digo-vos que não sabeis o que acontecerá amanhã. Porque, que é a vossa vida? É um vapor que aparece por um pouco, e depois se desvanece. Em lugar do que devíeis dizer: Se o Senhor quiser, e se vivermos, faremos isto ou aquilo. Mas agora vos gloriais em vossas presunções; toda a glória tal como esta é maligna. (Tg 4.14-16)

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

A reunião de Satanás

A Reunião de Satanás
(É sempre bom refletirmos como estamos conduzindo nossas vidas!)


Satanás convocou uma Convenção Mundial de demônios.
Em seu discurso de abertura, ele disse:
"Não podemos impedir os cristãos de irem à igreja"
"Não podemos impedi-los de ler as suas Bíblias e conhecerem a verdade"
"Nem mesmo podemos impedi-los de formar um relacionamento íntimo com o seu Salvador?.

E, uma vez que eles ganham essa conexão com Jesus, o nosso poder sobre eles está quebrado.

"Então vamos deixá-los ir para suas igrejas, vamos deixá-los com os almoços e jantares que nelas organizam, MAS, vamos roubar-lhes o TEMPO que têm, de maneira que não sobre tempo algum para desenvolver um relacionamento com Jesus Cristo". "O que quero que vocês façam é o seguinte", disse o diabo:
"Distraia-os a ponto de que não consigam aproximar-se do seu Salvador"
Como vamos fazer isto? Gritaram os seus demônios.

Respondeu-lhes:
"Mantenham-nos ocupados nas coisas não essenciais da vida, e inventem inumeráveis assuntos e situações que ocupem as suas mentes"
"Tentem-nos a gastarem, gastarem, gastarem, e tomar emprestado, tomar emprestado"

"Persuadam as suas esposas a irem trabalhar durante longas horas, e os maridos a trabalharem de 6 à 7 dias por semana, durante 10 à 12 horas por dia, a fim de que eles tenham capacidade financeira para manter os seus estilos de vida fúteis e vazios."
"Criem situações que os impeçam de passar algum tempo com os filhos"

"À medida que suas famílias forem se fragmentando, muito em breve seus lares já não mais oferecerão um lugar de paz para se refugiarem das pressões do trabalho".
"Estimulem suas mentes com tanta intensidade, que eles não possam mais escutar aquela voz suave e tranqüila que orienta seus espíritos".
"Encham as mesinhas de centro de todos os lugares com revistas e jornais".

"Bombardeiem as suas mentes com noticias, 24 horas por dia".
"Invadam os momentos em que estão dirigindo, fazendo-os prestar atenção a cartazes chamativos".
"Inundem as caixas de correio deles com papéis totalmente inúteis, catálogos de lojas que oferecem vendas pelo correio, loterias, bolos de apostas, ofertas de produtos gratuitos, serviços, e falsas esperanças".

"Mantenham lindas e delgadas modelos nas revistas e na TV, para que seus maridos acreditem que a beleza externa é o que é importante, e eles se tornarão mal satisfeitos com suas próprias esposas".
"Mantenham as esposas demasiadamente cansadas para amarem seus maridos à noite, e dê-lhes dor de cabeça também. Se elas não dão a seus maridos o amor que eles necessitam, eles então começam a procurá-lo em outro lugar e isto, sem dúvida, fragmentará as suas famílias rapidamente."

"Dê-lhes Papai Noel, para que esqueçam da necessidade de ensinarem aos seus filhos, o significado real do Natal."
"Dê-lhes o Coelho da Páscoa, para que eles não falem sobre a ressurreição de Jesus, e o Seu poder sobre o pecado e a morte."
"Até mesmo quando estiverem se divertindo, se distraindo, que seja tudo feito com excessos, para que ao voltarem dali estejam exaustos!".

"Mantenha-os de tal modo ocupados que nem pensem em andar ou ficar na natureza, para refletirem na criação de Deus. Ao invés disso, mande-os para Parques de Diversão, acontecimentos esportivos, peças de teatro, concertos e ao cinema. Mantenha-os ocupados, ocupados."
"E, quando se reunirem para um encontro, ou uma reunião espiritual, envolva-os em mexericos e conversas sem importância, para que, ao saírem, o façam com as consciências pesadas".

"Encham as vidas de todos eles

com tantas causas nobres e

importantes a serem defendidas

que não tenham nenhum tempo para buscarem o poder de Jesus".

Muito em breve, eles estarão buscando em suas próprias forças, as soluções para seus problemas e causas que defendem, sacrificando sua saúde e suas famílias pelo bem da causa."

"Isto vai funcionar!! Vai funcionar !!"

Os demônios ansiosamente partiram para cumprirem as determinações do chefe, fazendo com que os cristãos, em todo o mundo, ficassem mais ocupados, e mais apressados, indo daqui para ali e vice-versa, tendo pouco tempo para Deus e para

suas famílias.

Não tendo nenhum tempo para contar
à outros sobre o poder de Jesus para transformar vidas.

Creio que a pergunta é:

Teve o diabo sucesso nas suas maquinações?

Por favor, passe isto adiante, se você não estiver muito OCUPADO!

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Aniversário de Macapá

Hoje minha querida cidade de Macapá, no jovem Estado do Amapá, completa 252 anos. única capital brasileira cortada pela Linha do Equador, fincada em um Estado que preserva a maior parte de sua vegetação nativa, banhada pelo maior curso dágua do mundo, o Rio Amazonas. Apesar de ainda ter muitos problemas, como qualquer outra, tem um enorme potencial de soluções, pois seu povo é forte e trabalhador. Além disso, aqui existe uma parcela do corpo de Cristo que, repartido em diversos ministérios, congregações e denominações, louva e engrandece o nome do Deus Altíssimo, e trabalha em prol do Reino dos Céus.
Orai por Macapá, amados irmãos.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

FALSOS PROFETAS

Há muito tempo, a Biblia falava que no fim dos tempos iriam surgir falsos profetas. E não é que realmente chegou este tempo? Não é tão fácil combater a propagada mentirosa dos falsos profetas porque eles têm afirmado que as suas doutrinas são baseadas na palavra de Deus.
O Que é um Profeta? A palavra “profeta” vem do grego “prophetes”, e significa “falar antes”. Profeta é uma pessoa que transmite uma mensagem de Deus para os homens, chamada PROFECIA.
Profecia – declaração da mente e do conselho de Deus.
Tipos de profecia:
Preditiva – Revela o plano divino em relação a Israel, a Igreja, aos gentios e a plena chegada do Reino de Deus. É Escatológica (futuro), definida e inerrante, pois o plano divino já está profeticamente definido – Ap 22.18.
Declarativa – É constituída de exortação, admoestação, encorajamento, promessa, advertência, Julgamento, consolo. (para edificação e aperfeiçoamento dos santos) – 1 Co 14.3,4; Ef 4.12.
A busca por profecia e revelações, para as respostas dos problemas pessoais é uma realidade em nossos dias, porem o propósito da profecia é exortar, consolar e edificar – 1 Co 14.3. Logo, qualquer profecia que não se enquadre nesses três propósitos não se cumprirá – Dt 18.22
Características do ministério profético
Proclamar e interpretar a Palavra de Deus. Admoestar, exortar, animar, consolar e edificar (At 2.14-36; 1 Co 14.3); desmascarar o pecado, proclamar a justiça, advertir do juízo vindouro, combater o mundanismo e frieza espiritual entre o povo de Deus. (Lc 1 14-17, At 13.10,11)
Os falsos profetas surgem sempre contra uma denominação religiosa. Considerando corrupta, corrompida ou insatisfatória sua religião ou denominação, organizam movimentos, princípios, doutrinas, regras e normas que satisfazem, levando muitos outros consigo. Se dizem “escolhidos” por Deus para uma missão especial; somente eles tem uma nova unção e têm sempre uma “revelação especial” que as pessoas precisam ouvir.
É uma questão de definir a fonte da inspiração do profeta. Seria Deus? Nesse caso, o profeta é verdadeiro. Se não é Deus, então ele não deve merecer crédito nem ser seguido, independentemente de quão grande seja a sua sabedoria ou de quanto impacto sua atividade provoque.
A situação hoje não é muito diferente: profecias bíblicas estão para se cumprir. A princípio as perspectivas não são boas, pois as nuvens da tribulação que se aproxima estão cada vez mais densas. Estamos cercados por más notícias. Indo de encontro a isso, prega-se em muitos lugares um evangelho puramente “positivo”, que ignora esses fatos e é recebido com atenção crescente.
Avivamentos e curas são prometidos em larga escala. E embora, depois das reuniões, os doentes sejam tirados dos palcos ainda nas mesmas cadeiras de rodas nas quais chegaram, quase ninguém nota isso. Faz-se do pecado algo inofensivo e fortalece-se a fé em si mesmo. O importante é o show!
Características de um falso profeta:
Têm aparência de piedade – 2 Tm 3.5, São lobos vestidos de ovelhas – Mt 7.15, São mestres e doutores (inteligentes, cultos, influentes) – 2 Pe 2.1
Por baixo dessa bela aparência são:
".... amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons,traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela" 2 Tm 3.2-5.
Como identificá-los? Como saber se estão em nosso meio?
Conhecendo a Palavra de Deus, oração, discernimento Espiritual e por seus frutos – Mt 7.20.
Os falsos mestres ensinam o que as pessoas querem ouvir (1 Rs 22.12-14).
O verdadeiro mestre usado por Deus fala o que o povo precisa ouvir, se preocupando com a vida espiritual das ovelhas e com a verdade bíblica (Hb 12.4-13).
O que fazer para não se deixar enganar?
Orar; ler e meditar na Palavra de Deus;
Comparar o que SE ouve com o que está escrito na Bíblia.
Não podemos duvidar de todas as profecias –"Não extingais o Espírito; Não desprezeis as profecias 1 Ts 5.19. 20.
A Bíblia adverte:
“Igualmente hão de surgir muitos falsos profetas, e enganarão a muitos...” Mateus 24:11
“Guardai-vos dos falsos profetas, que vêm a vós disfarçados em ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores.” Mateus 7:15
“Mas houve também entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá falsos mestres, os quais introduzirão encobertamente heresias destruidoras, negando até o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição.” II Pedro 2:1
“Amados, não creiais a todo espírito, mas provai se os espíritos vêm de Deus; porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo.” I João 4:1

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

CORINTO, UM EXEMPLO DE IGREJA

A Cidade de Corinto era bonita, rica, cheia de comércio. Era uma importante cidade romana. Ali, Paulo fundou uma igreja numa de suas viagens missionárias. Mas algum tempo depois, aquela igreja começou a dar alguns problemas.

1 – UMA IGREJA FERVOROSA, MAS NÃO AVIVADA
Os crentes de Corinto eram fervorosos, havia manifestação de dons espirituais, como profecias, línguas estranhas e batismos, mas os irmãos daquela igreja eram crianças na fé.
1 Co 3. 1 E EU, irmãos, não vos pude falar como a espirituais, mas como a carnais, como a meninos em Cristo.
Do mesmo jeito, hoje em dia existem crentes na igreja que são fervorosos, avivados, gostam de movimento e agitação, mas que não tem um espiritualidade verdadeira, muitas vezes e só emoção e carnalidade, é um verdadeiro “fogo de palha”.
Na igreja de Corinto, assim como hoje em dia, havia dons espirituais, profecia, visão, revelação, batismo e milagres. Esses dons espirituais são capacitações sobrenaturais de Deus para crescimento da igreja e proclamação do Evangelho. É verdade que existem algumas igrejas que dizem que esses dons eram só para os tempos dos apóstolos, mas a Bíblia diz que essa promessa é para nós, para nossos filhos, e para todos quantos Deus chamar. Nos tempos recentes, o derramamento do Espírito recomeçou em 1906, na Igreja da Rua Azusa, em Los Angeles, Califórnia, Estados Unidos, e tomou a Ame´rica até chegar ao Brasil.
Mas na igreja de Corinto, apesar de ter os dons do Espírito, não existiam frutos do Espírito: amor, alegria, paz, paciência, bondade, fé, mansidão, temperança. Assim como hoje em dia, muitos dos crentes usavam os dons espirituais para mostrar sua santidade, sua posição espiritual.
Um hino antigo dizia: se alguém se julgar maior ou melhor com o que recebeu, o Senhor vira e então tirará o que Ele deu, os dons são de Deus e Ele os da a quem Ele quer, por isso e preciso usar os talentos que o Senhor lhe der.
Hoje em dia se fala muito de avivamento, e as pessoas pensam que isso e o barulho, as línguas estranhas, as profecias, o milagres. Mas a Bíblia nos mostra que isso não é avivamento.
Quer ver um avivamento de verdade ?
2a CRÔNICAS 17. 6 E exaltou-se o coração do rei Josafá nos caminhos do SENHOR e, ainda mais, tirou os altos e os bosques de Judá. 7 E no terceiro ano do seu reinado enviou ele os seus príncipes E com eles os levitas e os sacerdotes. 9 E ensinaram em Judá, levando consigo o livro da lei do SENHOR; e foram a todas as cidades de Judá, ensinando entre o povo.
2a CRÔNICAS 19. 4 Habitou, pois, Jeosafá em Jerusalém; e tornou a passar pelo povo e fez com que tornassem ao SENHOR Deus de seus pais. 5 E estabeleceu juízes na terra, em todas as cidades fortificadas, de cidade em cidade.
Quer ver outro avivamento de verdade ?
2a CRÔNICAS 30. 26 E houve grande alegria em Jerusalém; porque desde os dias de Salomão, filho de Davi, rei de Israel, tal não houve em Jerusalém. 27 Então os sacerdotes e os levitas se levantaram e abençoaram o povo; e a sua voz foi ouvida; porque a sua oração chegou até à santa habitação de Deus, até aos céus.
2a CRÔNICAS 31. 1 E ACABANDO tudo isto, todos os israelitas que ali se achavam saíram às cidades de Judá e quebraram as estátuas, cortaram os bosques dos falsos deuses, e derrubaram os altos e altares, até que tudo destruíram. 2 E estabeleceu Ezequias as turmas dos sacerdotes e levitas, para oferecerem sacrifícios, para ministrarem, louvarem, e cantarem, 4 E ordenou ao povo, que morava em Jerusalém, que desse a parte dos sacerdotes e levitas, para que eles pudessem se dedicar à lei do SENHOR. 5 E, depois que se divulgou esta ordem, os filhos de Israel trouxeram muitas primícias de trigo, vinho , azeite, mel, e de todo o produto do campo; também os dízimos de tudo trouxeram em abundância. 6 E os filhos de Israel e de Judá, que habitavam nas cidades de Judá, também trouxeram dízimos dos bois e das ovelhas, e dízimos das coisas dedicadas que foram consagradas ao SENHOR seu Deus.



2 – UMA IGREJA DESUNIDA E BRIGUENTA

1 Co 1. 10 Rogo-vos, porém, irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que digais todos uma mesma coisa, e que não haja entre vós dissensões; antes sejais unidos em um mesmo pensamento e em um mesmo parecer. 11 Porque a respeito de vós, irmãos meus, me foi comunicado pelos da família de Cloé que há contendas entre vós. 12 Quero dizer com isto, que cada um de vós diz: Eu sou de Paulo, e eu de Apolo, e eu de Cefas, e eu de Cristo. 13 Está Cristo dividido? foi Paulo crucificado por vós? ou fostes vós batizados em nome de Paulo?
A igreja de Corinto estava dividida em partidos, em panelinhas: os de Paulo, os de Apolo, os de Cefas (o apóstolo Pedro), e os de Cristo. Do mesmo jeito, muitas igrejas hoje em dia estão repartidas:
os de Paulo seriam os fundadores, liberais na doutrina e nos costumes, confundiam a liberdade cristã com a libertinagem;
os de Apolo são os crentes mais intelectuais, e que acreditam que as filosofias e teologias estão acima da Palavra de Deus;
os de Cefas representam os crentes legalistas, defensores de costumes que não tem apoio na doutrina;
os de Cristo representam os crentes que dizem não obedecer a nenhuma liderança da igreja, só obedecem a Deus, e que pecam pela rebelião.
Mas além de ser uma igreja dividida, Corinto era um igreja briguenta. No capitulo 6, Paulo censura os crentes porque eles se processavam nos tribunais por coisas pequenas, por questões sem importância. Eram pessoas que “não levavam desafora para casa”, que “faziam valer seus direitos”. Quer dizer, crentes que pensavam ser avivados e espirituais, brigavam por coisinhas. Do mesmo jeito, hoje em dia existem crentes que, na igreja, é só “gloria a Deus” e “aleluias”, mas fora da igreja são grosseiros, carnais e mentirosos. Na igreja dão testemunho, fora da igreja dão tristemunho.


3 – UMA IGREJA IMORAL E PECADORA

1a CORÍNTIOS 5.1 GERALMENTE se ouve que há entre vós fornicação, e fornicação tal, que nem ainda entre os gentios se nomeia, como é haver quem abuse da mulher de seu pai. 9 Já por carta vos tenho escrito, que não vos associeis com os que se prostituem; 11 Mas agora vos escrevi que não vos associeis com aquele que, dizendo-se irmão, for devasso, ou avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou roubador; com o tal nem ainda comais. Tirai, pois, dentre vós a esse iníquo.
Vejam só ! Uma igreja avivada e fervorosa, mas que tinha crentes vivendo na pior imoralidade sexual. Havia mulher casada traindo o marido com o próprio filho, um caso de incesto ! Eninguém fazia nada, ninguém tomava uma providência ! Quando os costumes e ideias do mundo são aceitos na igreja, em lugar das regras e mandamentos da Bíblia, isso abre brechas para que os pecados mais terríveis entrem no meio do povo de Deus. Pessoas vivendo em adultério, prostituição, homossexualismo, fornicação, precisam ser ensinadas e, se não se emendarem, disciplinadas, excluídas de comunhão, para que a igreja não sofra. A igreja de Corinto era cúmplice do pecado, porque o tolerava; do mesmo jeito, muitas igrejas hoje em dia são culpadas do pecados de alguns de seus crentes, porque não os corrigem nem disciplinam.
Infelizmente, quando se fala de pecado, não são apenas os pecados sexuais, como quando a Bíblia fala dos que se prostituem e dos devassos. Como Paulo escreve, também existem:
os avarentos, os “jaranas”, “mãos de vaca”, pão-duro, mesquinhos, que não ajudam nem a obra de Deus e nem o próximo, mesmo tendo condições para isso ;
há também os “idólatras”, pessoas que colocam outras coisas em primeiro lugar (que só pertence a Deus);
Temos ainda os “maldizentes”, ou seja, os crentes “bombom de alho”, os que mentem, murmuram, falam mal, agridem as pessoas com palavras, parece que foram batizados com suco de limão;
Não se pode esquecer do “beberrão”, ou seja, o crente viciados em bebidas alcoólicas, ou drogas em geral;
E ainda, o “roubador”, ou seja, aquele falso crente que prejudica o seu próximo, compra e não paga, tira alguma mercadoria no nome de outra pessoa, não paga e faz o nome do irmão ir para o SPC e SERASA.
É incrível que em muitas igrejas, imediatamente se disciplina o jovem que tem relações fora do casamento (está correto), mas no “dizimista fiel” que bate na esposa ou maltrata os filhos ninguém toca; o “cooperador da obra” que espalha calúnias dos outros ou compra e não paga, ninguém faz nada (está errado)...
Nas igrejas de hoje, precisamos lançar fora o fermento velho, tirar do nosso meio a iniquidade, os maus costumes, as falsas doutrinas e heresias. Com amor e bondade, mas com firmeza.
E ainda tem gente que reclama: “não pode, Deus é amor, temos que amar os irmãos”. Porém, amar não significa deixar de castigar quando necessário; não é o que Deus faz conosco sempre ?

4 – UMA IGREJA SEM REVERÊNCIA COM AS COISAS DE DEUS

No capitulo 11 de 1a Coríntios, Paulo faz um ensinamento completo sobre a ministração da Santa Ceia. Foi preciso fazer isso, pois os irmãos de Corinto estavam transformando o momento da ceia numa bagunça: os mais ricos levavam muita comida para a igreja, para fazer um verdadeiro banquete; os mais pobres ficavam envergonhados.
Hoje em dia, também existem crentes que no momento da Ceia não oram, não meditam no significado do sacrifício de Jesus no Calvário. Existem até pessoas que no momento da Ceia riem e conversam, como se fosse um momento qualquer.
Mas infelizmente o problema não é só no momento da ceia. Nos cultos em geral, as pessoas estão perdendo a reverência pelas coisas sagradas. No momento da leitura da Palavra, muitos crentes ficam com a Bíblia aberta, olhando para o lado, vendo quem está chegando. Antigamente os crentes chegavam na igreja um pouco antes do culto, se ajoelhavam e ficavam orando ate começar o culto; hoje, se tiver um período de oração no começo do culto, as pessoas chegam mais tarde de propósito. Antes, nos trazíamos nossos lenços para a igreja, pois tínhamos certeza que íamos chorar na presença de Deus; hoje em dia, olhos secos.
A irreverência com as coisas de Deus tem levado muitos crentes a fazerem como Nadade e Abiú, filhos do sacerdote Arão que entraram no templo bêbados para oferecer incenso a Deus. Ofereceram fogo estranho sobre o altar, e a resposta de Deus veio rápida e certeira: fogo saiu do altar e matou os dois jovens. Imagine que vergonha, dois levitas, filhos do sacerdote, mortos dentro da igreja, defronte do altar ! Muitos também hoje em dia estão na presença de Deus com uma adoração extravagante, profética, mas que na verdade não passa de fogo estranho. É fogo, mas não do tipo que Deus manda.
A irreverência com as coisas de Deus tem levado muitos crentes e muitas igrejas a criar um evangelho para entreter as pessoas. Em vez de alimentar as ovelhas, procuram divertir os bodes. Não é mais culto, é um show, uma apoteose. A falta de reverência tem levados muitos músicos a deixar os hinos inspirados, mesmo antigos, e abraçarem músicas e ritmos que balançam o corpo mas não edificam a alma. Ah, e ninguém sente a presença de Deus, nem sente desejo de entregar sua vida a Cristo.
Colossensses 3.16 A palavra de Cristo habite em vós abundantemente, em toda a sabedoria, ensinando-vos e admoestando-vos uns aos outros, com salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando ao Senhor com graça em vosso coração.
Cuidado com a irreverência das coisas sagradas ! Afinal, diz a Palavra em Gálatas 6.7 Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará.

Por tudo isso, e muito mais, Corinto é um exemplo, mas na acepção negativa da palavra. Que Deus nos guarde de sermos coríntios !

sábado, 30 de janeiro de 2010

Carta a um Universitário Cristão

Caro irmão em Cristo,

Você tem o privilégio de freqüentar um curso superior, algo que não está disponível para muitos brasileiros como você. Mas esse privilégio implica em muitas responsabilidades e em alguns desafios especiais. Um desses desafios diz respeito a como conciliar a sua fé com determinados ensinos e conceitos que lhe têm sido transmitidos na vida acadêmica.
Até ingressar na universidade, você viveu nos círculos protegidos do lar e da igreja. Nunca a sua fé havia sido diretamente questionada. Talvez por vezes você tenha se sentido um tanto desconfortável com certas coisas lidas em livros e revistas, com opiniões emitidas na televisão ou com alguns comentários de amigos e conhecidos. Porém, de um modo geral, você se sentia seguro quanto às suas convicções, ainda que nunca tivesse refletido sobre elas de modo mais aprofundado.
Agora, no ambiente secularizado e muitas vezes abertamente incrédulo da universidade, você tem ficado exposto a idéias e teorias que se chocam frontalmente com a sua fé até então singela, talvez ingênua, da infância e da adolescência. Os professores, os livros, as aulas e as conversas com os colegas têm mostrado outras perspectivas sobre vários assuntos, as quais parecem racionais, científicas, evoluídas. Algumas de suas crenças e valores parecem agora menos convincentes e você se sente pouco à vontade para expressá-los.
No intuito de ajudá-lo a enfrentar esses desafios, eu gostaria de fazer algumas considerações e chamar a sua atenção para alguns dados importantes.
Em primeiro lugar, você não deve ficar excessivamente preocupado com as suas dúvidas e inquietações. Até certo ponto, ter dúvidas é algo que pode ser benéfico porque ajuda a pessoa a examinar melhor a sua fé, conhecer os argumentos contrários e adquirir convicções mais sólidas. O apóstolo Paulo queria que os coríntios tivessem uma fé testada, amadurecida, e por isso recomendou-lhes: “Examinai-vos a vós mesmos se realmente estais na fé; provai-vos a vós mesmos” (2 Co 13.5). As dúvidas mal resolvidas realmente podem ser fatais, mas quando dão oportunidade para que a pessoa tenha uma fé mais esclarecida e consciente, resultam em crescimento espiritual e maior eficácia no testemunho. O apóstolo Pedro exortou os cristãos no sentido de estarem “sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir razão da esperança que há em vós” (1 Pe 3.15).
Além disso, você deve colocar em perspectiva as afirmações feitas por seus professores e colegas em matéria de fé religiosa. Lembre-se que todas as pessoas são influenciadas por pressupostos, e isso certamente inclui aqueles que atuam nos meios universitários. A idéia de que professores e cientistas sempre pautam as suas ações pela mais absoluta isenção e objetividade é um mito. Por exemplo, muitos intelectuais acusam a religião de ser dogmática e autoritária, de cercear a liberdade das pessoas e desrespeitar a sua consciência.
Isso até pode ocorrer em muitos casos, mas a questão aqui é a seguinte: Estão os intelectuais livres desse problema? A experiência mostra que os ambientes acadêmicos e científicos podem ser tão autoritários e cerceadores quanto quaisquer outras esferas da atividade humana. Existem departamentos universitários que são controlados por professores materialistas de diversos naipes – agnósticos, existencialistas e marxistas. Muitos alunos cristãos desses cursos são ridicularizados por causa de suas convicções, não têm a liberdade de expor seus pontos de vista religiosos e são tolhidos em seu desejo de apresentar perspectivas cristãs em suas monografias, teses ou dissertações.
Portanto, verifica-se que certas ênfases encontradas nesses meios podem ser ditadas simplesmente por pressupostos ou preconceitos anti-religiosos e anticristãos, em contraste com o verdadeiro espírito de tolerância e liberdade acadêmica. Você, estudante cristão que se sente ameaçado no ambiente universitário, deve lembrar que esse ambiente é constituído de pessoas imperfeitas e limitadas, que lidam com seus próprios conflitos, dúvidas e contradições, e que muitas dessas pessoas foram condicionadas por sua formação familiar e/ou educacional a sentirem uma forte aversão pela fé religiosa.
Tais indivíduos, sejam eles professores ou alunos, precisam não do nosso assentimento às suas posições anti-religiosas, mas do nosso testemunho coerente, para que também possam crer no Deus revelado em Cristo e encontrem o significado maior de suas vidas.
Todavia, ao lado dessas questões mais pessoais e subjetivas, existem alegações bastante objetivas que fazem com que você se sinta abalado em suas convicções cristãs.
Uma dessas alegações diz respeito ao suposto conflito entre fé e ciência. O cristianismo não vê esse impasse, entendendo que se trata de duas esferas distintas, ainda que complementares. Deus é o criador tanto do mundo espiritual quanto do mundo físico e das leis que o regem. Portanto, a ciência corretamente entendida não contradiz a fé; elas tratam de realidades distintas ou das mesmas realidades a partir de diferentes perspectivas.
O problema surge quando um intelectual, influenciado por pressupostos materialistas, afirma que toda a realidade é material e que nada que não possa ser comprovado cientificamente pode existir. O verdadeiro espírito científico e acadêmico não se harmoniza com uma atitude estreita dessa natureza, que decide certas questões por exclusão ou por antecipação.
Mas vamos a alguns tópicos mais específicos. Você, universitário cristão, pode ouvir em sala de aula questionamentos de diversas modalidades: acerca da religião em geral (uma construção humana para responder aos anseios e temores humanos), de Deus (não existe ou então existe, mas é impessoal e não se relaciona com o mundo), da Bíblia (um livro meramente humano, repleto de mitos e contradições), de Jesus Cristo (nunca existiu ou foi apenas um líder carismático), da criação (é impossível, visto que a evolução explica tudo o que existe), dos milagres (invenções supersticiosas, uma vez que conflitam com os postulados da ciência), e assim por diante.
Não temos aqui espaço para responder a todas essas alegações, mas perguntamos: Quem conferiu às pessoas que emitem esses julgamentos a prerrogativa de terem a última palavra sobre tais assuntos? Por que deve um universitário cristão aceitar tacitamente essas alegações, tantas vezes motivadas por preferências pessoais e subjetivas dos seus mestres, como se fossem verdades definitivas e inquestionáveis?
O fato é que, desde o início, os cristãos se defrontaram com críticas e contestações de toda espécie. Nos primeiros séculos da era cristã, muitos pagãos acusaram os cristãos de incesto, canibalismo, subversão e até mesmo ateísmo! Foram especialmente contundentes as críticas feitas por homens cultos como Porfírio e Celso, que questionaram a Escritura, as noções de encarnação e ressurreição, e outros pontos. Eles alegavam que o cristianismo era uma religião de gente ignorante e supersticiosa. Em resposta a esses ataques intelectuais surgiu um grupo de escritores e teólogos que ficaram conhecidos como os apologistas e os polemistas. Dentre eles podem ser citados Justino Mártir, Irineu de Lião, Tertuliano, Clemente de Alexandria e Orígenes, que produziram notáveis obras em defesa da fé cristã.
Em nosso tempo, também têm surgido grandes defensores da cosmovisão cristã, tais como Cornelius Van Til, C. S. Lewis, Francis Schaeffer, R. C. Sproul, John Stott e outros, que têm utilizado não somente a Bíblia, mas a teologia, a filosofia e a própria ciência para debater com os proponentes do secularismo.
Além deles, outros autores têm publicado obras mais populares acerca do assunto, apresentado argumentos convincentes em resposta às alegações anticristãs. Um bom exemplo recente é o livro de Lee Strobel, "Em Defesa da Fé", que possui um capítulo especialmente instrutivo sobre uma questão até hoje não aclarada pela ciência, ou seja, a origem da vida.
É importante que você, universitário cristão, leia esses autores, familiarize-se com seus argumentos e reflita de maneira cuidadosa sobre a sua fé, a fim de que possa resistir à sedução dos argumentos divulgados nos meios acadêmicos. Você deve aproximar-se de outros estudantes que compartilham as mesmas convicções. É muito difícil enfrentar sozinho as opiniões contrárias de um sistema ou de uma comunidade. Por isso, envolva-se com um grupo de colegas cristãos que se reúnam para conversar sobre esses temas, compartilhar experiências, apoiar-se mutuamente e cultivar a vida espiritual.
Muitas universidades têm representantes da Aliança Bíblica Universitária (ABU) e de outras organizações cristãs idôneas que visam precisamente oferecer auxílio aos estudantes que se deparam com esses desafios. Não deixe também de participar de uma boa igreja, onde você possa encontrar comunhão genuína e alimento sólido para a sua vida com Deus.
Procure encarar de maneira construtiva os desafios com que está se defrontando. Veja-os não como incômodos, mas como oportunidades dadas por Deus para ter uma fé mais madura e consciente, para conhecer melhor as Escrituras, para inteirar-se das críticas ao cristianismo e de como responder a elas, para dar o seu testemunho diante dos seus professores e colegas, por palavras e ações.
Saiba que você não está só nessa empreitada. Além de irmãos que intercedem por sua vida, você conta com a presença, a força e a sabedoria do Senhor. Muitos já passaram por isso e foram vitoriosos. Meu desejo sincero é que o mesmo aconteça com você. Deus o abençoe !

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