terça-feira, 10 de maio de 2011

Aniversário de 63 anos do Estado de Israel



Estamos nos aproximando de mais um aniversário da fundação do Estado de Israel. Mas ao mesmo tempo em que Israel prepara as comemorações de seus 63 anos, milhares de árabes lembram a Nakba, ou "catástrofe", que representa para eles a criação do Estado de Israel.

Israel é o verdadeiro relógio histórico e profético de Deus para o mundo. O próprio Jesus deixou isso bem claro quando falou no sermão profético de Mateus 24: “Aprendei, pois, esta parábola da figueira: Quando já os seus ramos se tornam tenros e brotam folhas, sabeis que está próximo o verão. Igualmente, quando virdes todas estas coisas, sabei que ele está próximo, às portas”. A figueira é Israel. 

A criação do Estado judeu em maio de 1948 foi a realização de muitas profecias bíblicas, e ao mesmo tempo, iniciou a contagem regressiva para o cumprimento de outras profecias que representam o fim dos tempos. O dia 14 de maio de 1948 foi o dia mais importante do século 20, porque marca o início do período em que se vão acontecer as profecias da Bíblia sobre a 2ª vinda de Cristo, o Arrebatamento dos crentes fiéis, a Grande Tribulação e o Juízo Final.
Hoje em dia, existem momentos que parece que o mundo inteiro está contra Israel. Na Europa, partidos políticos e líderes anti-semitas estão reaparecendo. Em algumas universidades, existem professores ensinando a seus alunos que o povo judeu é o culpado pela maioria dos problemas que acontecem no Oriente Médio.
Pelo mundo inteiro se escutam vozes raivosas contra o povo judeu e o Estado de Israel. Existem até mesmo cristãos sinceros que, ao mesmo tempo que admiram os patriarcas judeus Abraão, Isaque e Jacó, evitam seus vizinhos judeus.
A história de sofrimento do povo judeu é muito longa. As Cruzadas, a Inquisição, até mesmo o reformador protestante Marinho Lutero quando escreveu um livro chamado “Sobre os judeus e suas mentiras”, são exemplos de intolerância, racismo e ódio contra o povo judeu. E o que é pior, tudo cometido em nome de uma religião que se diz cristã.
O exemplo mais recente e que ainda está bem vivo na memória das pessoas é o Holocausto, a Solução Final do líder alemão nazista Adolf Hiltler, que além de mergulhar o mundo na 2ª Guerra Mundial, ainda criou uma máquina de matar que acabou com a vida de mais de 6 milhões de judeus, a maioria deles mulheres, crianças, idosos e doentes, pessoas sem condição de se defender. A barbaridade de Hitler e seus exércitos foi tão grande que foi criada uma nova palavra para isso: “genocídio”, o homicídio de um povo.
E ainda existem pessoas que dizem que nada disso aconteceu. Ainda bem que negar o Holocausto é crime na Alemanha, Áustria, Bélgica, França, Eslováquia, Israel, Lituânia, Polónia, Roménia, e República Checa e Suiça. Por exemplo, na Alemanha, quem negar o Holocausto pode pegar uma pena de seis meses a cinco anos de prisão.
O Irã é a nova Alemanha dos dias de hoje, e seu presidente Mahmoud Ahmadinejad é um novo Hitler. Em 2005, Ahmadinejad declarou que Israel deveria ser "varrido do mapa" e, com isso, ultrajou a comunidade internacional. A oposição a Israel é princípio fundamental do Irã, que apóia os militantes palestinos contrários às negociações de paz com o Estado judeu.
Fazer o povo judeu de bode expiatório dos problemas do mundo e do Oriente Médio não resolverá nada. Israel não é o problema. O problema é que muitos países não aceitam o direito de Israel existir. O problema é quando uma parte dos muçulmanos do mundo acham que Deus os autoriza a matar os judeus.
Na Bíblia Sagrada, no livro do Gênesis, capítulo 12.3, lemos “Abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem”. Muitos cristãos acreditam que essa é uma promessa para eles, mas estão errados: é uma promessa de Deus para um homem chamado Abraão, o pai de todos os judeus. Essa promessa de Deus quer dizer que os não-judeus são abençoados quando abençoam os judeus, ou seja, quando se importam com eles, quando cuidam bem deles; mas por outro lado, também quer dizer que os não-judeus são amaldiçoados quando amaldiçoam os judeus, ou seja, quando tem uma atitude indiferente, antipática ou racista com o povo judeu.
No Evangelho de Mateus, capítulo 25, versículo 40, Jesus Cristo disse: “em verdade vos digo que, quando fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes”. Algumas pessoas pensam que Jesus está falando das crianças, ou dos seus seguidores, os cristãos. Nada disso: na língua grega em que foi escrito o Novo Testamento, a frase “meus pequeninos irmãos” quer dizer “meus parentes de sangue”. Então, se Jesus era judeu, ele estava falando de seus irmãos judeus quando se referiu aos pequeninos. Jesus estava querendo dizer que, quando nós vermos os parentes deles sofrendo e não fizermos nada, é como se estivéssemos virando as costas para o próprio Cristo. Essa é a única vez em que Jesus pediu às pessoas que fizessem alguma coisa por Ele. É isso que Jesus ainda pede aos cristãos de hoje: façam alguma coisa pelos meus parentes. O povo judeu é a família de Jesus, mesmo que muitos deles não acreditem nem aceitem isso. E por causa disso nós evangélicos devemos ter uma atitude fraterna e simpática ao povo judeu.
Aliás, parece incrível que um cristão possa ser anti-semita, ou seja, ter ódio ao povo judeu. Afinal de contas, o Cristianismo é a religião do amor. Jesus ensinou uma doutrina de amor ao próximo, então como aceitar o ódio ao judeu ? Não se pode aceitar que uma religião que começou com um rabino judeu e 12 seguidores judeus, no final das contas aceite a matança de judeus.

Um comentário:

  1. Em que pese haver a crença de que a criação do moderno estado de Israel ser o cumprimento de uma profecia biblica (que eu também pessoalmente acredito ser mesmo), o fato de haver injustiças e prejuizos sérios com relação a população árabe palestina, os quais foram expulsos de suas propriedades, vilas e vidas; e atualmente vivem em condições difíceis. Penso ser mister um plano de compensação e concertos para essas vidas, pois também são seres humanos. E muitos deles também são cristãos. Agora dizer que a passagem onde jesus se refere aos pequeninos como sendo seus conterrâneos judeus especificamente me parece UM ABSURDO.

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